quarta-feira, 12 de abril de 2017

A EFVM E A ITABIRA IRON: SEGUNDA FASE (1919-1939) - PARTE 7

O período do Estado Novo (1938-1945) foi caracterizado pela forte intervenção do Estado na economia, sendo a implantação da chamada grande siderurgia e a exportação do minério de ferro uma questão prioritária.
Setores influentes do novo Governo começaram a estudar novas alternativas para o transporte de minério até o litoral, considerando também as linhas da Central do Brasil como opção, já que esta possuía uma conexão com a EFVM em São José da Lagoa desde  janeiro de 1936.
Os problemas do transporte pela Central eram a maior distância e a existência de longos trechos com pesadas rampas no sentido da exportação até o Rio de Janeiro. Mesmo assim, a Central apresentou em 1938 um estudo pelo qual o seu frete poderia tornar-se competividade com o da futura Itabira Railway, caso fossem feitas algumas obras de retificação no seu traçado e adquirido material rodante na quantidade adequada para o transporte.
Em meio a esta polêmica, a nova constituição outorgada pelo Estado Novo ainda em 1937, passava a proibir a exploração e o aproveitamento das jazidas minerais brasileiras por empresas estrangeiras, determinando que só fossem concedidas a empresas constituídas por maioria de acionistas brasileiros.

Com isto, o contrato da Itabira Iron ficava irremediavelmente inutilizado, sendo confirmada pelo Governo a sua nulidade em 11 de agosto de 1939.

Nenhum comentário:

Postar um comentário