O período do
Estado Novo (1938-1945) foi caracterizado pela forte intervenção do Estado na
economia, sendo a implantação da chamada grande siderurgia e a exportação do
minério de ferro uma questão prioritária.
Setores
influentes do novo Governo começaram a estudar novas alternativas para o
transporte de minério até o litoral, considerando também as linhas da Central
do Brasil como opção, já que esta possuía uma conexão com a EFVM em São José da
Lagoa desde janeiro de 1936.
Os problemas do
transporte pela Central eram a maior distância e a existência de longos trechos
com pesadas rampas no sentido da exportação até o Rio de Janeiro. Mesmo assim,
a Central apresentou em 1938 um estudo pelo qual o seu frete poderia tornar-se
competividade com o da futura Itabira Railway, caso fossem feitas algumas obras
de retificação no seu traçado e adquirido material rodante na quantidade
adequada para o transporte.
Em meio a esta
polêmica, a nova constituição outorgada pelo Estado Novo ainda em 1937, passava
a proibir a exploração e o aproveitamento das jazidas minerais brasileiras por
empresas estrangeiras, determinando que só fossem concedidas a empresas
constituídas por maioria de acionistas brasileiros.
Com isto, o
contrato da Itabira Iron ficava irremediavelmente inutilizado, sendo confirmada
pelo Governo a sua nulidade em 11 de agosto de 1939.
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